De Ilhéus para Camamu foram 13 horas. Saímos nós e o veleiro Garua, no domingo, 15.08, as 2 h da manha. Os demais barcos saíram um dia antes.
Logo na saída, um cabo enrolou no hélice do Garua. Resultado: fomos rebocando-o até clarear o dia, quando entao Felipe mergulhou para retirar o cabo. Enfim, deu tudo certo, mesmo com o mar bem agitado. Continuamos viagem, também a motor, pois o vento que o Jorge disse que teria, era zero!!!!
Quando chegamos a enseada de Maraú, já estavam todos lá. Mas, mesmo assim, arranjamos um bom lugar para ancorar. A baía de Maraú parecia uma piscina , com suas águas calmas.Mais tarde apreciamos um belìssimo por-do-sol.
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Por-do-sol |
Esta noite dormimos cedo pois estavamos todos cansados.
Este lugar é maravilhoso! Na verdade ficamos num lugar chamado Campinho, que pertence ao município de Barra Grande, e nao ao municipio de Camamu. Sao lugarejos bucólicos, tem o mar, os rios, cachoeiras e muito verde.
Todos os dias, antes das 7h passava o barco “escolar”, pegando as crianças para levá-las a Barra Grande. Ora o "Guerreiro" ora o "Força das Águas".
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Menina Veneno |
Conhecemos um rapaz, dono de um restaurante em Sapinho (outro lugarejo), que nos contou que todo ano eles fazem regata de canoa a vela. Curioso, nao? Vimos a sua canoa, que foi fabricada por ele mesmo. Muito bela, feita do tronco do vinhático, "Menina Veneno".
Neste dia, à tarde, o tempo começou a mudar. Uma tremenda ventania e fez frio. Olha que estamos na Bahia!!!
Nosso último dia em Camamu começou com a idéia de sairmos de bote para mergulhar (nós, e a Silvia e o Jorge do Garua).
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indo mergulhar |
O lugar escolhido por Felipe ficava tao longe, que no meio do caminho, Ubaldo voltou com Silvia pela praia. Quando estavam chegando, que sorte!, acabou a gasolina e tiveram que remar, senao voltavam para o mar adentro. E tome remo! E folego! Continuaram a voltar caminhando pelo mar, arrastando o bote. Uma perfeita hidroginastica!! Mas estavam ainda longe. De repente.... eis que Jesus apareceu e lhes deu uma carona! O barco que passou chamava-se "Navegue com Jesus", e os deixou a salvo no Conero.
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embarcaçao tipica |
Por falar em nome de barcos, lá tem uns ótimos: "Quem trabalha Deus ajuda", "Desejo de Mae", "Luz Divina", só para citar alguns.
Como estavamos preocupados com o trio de mergulhadores, naquele mar agitado, pegamos o Conero e fomos atrás deles. Felizmente eles entraram em contato, pois ja tinham voltado, e nao mergulharam. Tudo está bem, quando termina bem.
Esta noite nos reunimos com os argentinos para fazermos um churrasco, num lugar chamado Sítio Sabiá, que nos alugou a churrasqueira. Churrrasco de argentino nao é pra qualquer um!! O Conero tem bom relacionamento! Foi muito divertido, o Ernesto levou o violao e cantamos musicas argentinas, claro!
Terminou cedo, pois no outro dia teríamos que partir de manha para Gamboa, Morro de Sao Paulo.
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Ernesto ao violao com Aurora do Shipping |
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veleiros saindo |
Levantamos ancora as 8 h, como parogramado. Foi muito bonito ver todos aqueles barcos saindo juntos. A viagem, como já sabíamos, foi com chuva, vento e mar agitado. Porém, foi tranquila e chegamos bem as 14.30h, mas sempre a motor.
Ficamos ancorados na Gamboa.
Infelizmente o tempo nao estava bom, muito vento frio (pasmem!). Nem descemos do barco.
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festa do Zanella |
No outro dia fomos convidados para um churrasco pelo aniversário do Zanella, comandante de subflotilha, do veleiro Guga Buy. Foi numa barraca na praia. Muitos velejadores prestigiaram e foi uma festa alegre. Teve até parabéns e bolo de chocolate!
Depois da festa fomos passear no Morro de Sao Paulo, já que no dia seguinte sairíamos para Salvador.
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Morro de S.Paulo |
Como está mais bonito e organizado o Morro! Ficamos encantados e surpresos. Aquela "caipifruta" do Joe ainda está lá. Precisamos dizer que bebemos???
Saímos para Salvador as 7.40h, do dia 20.08,depois de termos ajudado o Timshell a liberar sua ancora.
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Arco-Íris em Tinharé |
Na saída havia um belo arco-íris.
Navegaçao a vela e a motor, abaixo de um céu cheio de nuvens com pancadas de chuva. Chegada a Salvador, no TENAB, as 15 h. Fomos recepcionados por baianas ofertando caipirinhas e fitinhas do Senhor do Bonfim.